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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto: www-revistaaltazor-

 

JOAQUIN O. GIANNUZZI

( Argentina )

 

(29 July 1924 – 26 January 2004)
Foi um argentino, de
Buenos Aires dedicado à poesia e ao jornalismo.


Joaquín Orlando Giannuzzi nasceu em Buenos Aires na terça-feira, 29 de julho de 1924 e morreu em Campo Quijano, na província argentina de Salta, na segunda-feira, 26 de janeiro de 2004, devido a um problema cardíaco que vinha sofrendo há anos. Entre ambas as datas, forjou uma das obras mais originais da poesia argentina, caracterizada pelo antagonismo entre o mundo interior do poeta e as diversas formas que adota a realidade, que, como entidade dinâmica, é regida pela transformação incessante, em um processo de criação/destruição que horroriza talvez a mais constante busca humana: a da permanência. 

Como antídoto, em boa parte de sua obra o poeta se detém na descrição e qualificação dos objetos que o cercam (flores, pertences, utensílios, móveis; às vezes, paisagens) que seu olhar separa por um momento do todo, dotando-as de uma autonomia efémera que assim garante, momentaneamente, uma espécie de perenidade, semelhante à que possuem as imagens fotográficas, ao mesmo tempo que torna a coisa símbolo e metonímia do todo. 

O procedimento é impressionista -desde que capte o momento- e ao mesmo tempo expressionista, pois o que prevalece no discurso do poeta são as intensas sensações e associações de ideias que o objeto contemplado produz nele: é a visão pessoal que inunda a coisa (sem simultaneamente riscar ou deslocar sua objetividade), algo que, impregnado, funciona assim como um mediador entre o mundo interior do observador e a realidade externa à qual o objeto pertence. Ele enquanto transforma a coisa em símbolo e metonímia do todo.

(...)  Veja o texto completo em:
https://www-revistaaltazor-cl.translate.goog/joaquin-giannuzzi

 

BARATARIA  Revista de Poesia.  Ano 7  Número Doble 14 - 15.  Buenos Aires: Fondo Cultura BA, Junio 2005.  ISSN 1668-1460
Ex. bibl. de Antonio Miranda 


       TEXTO EN ESPAÑOL  -  TEXTO EM PORTUGUÊS
 

 

A Lamentação sobre o Cristo Morto (em italiano Lamentazione
sul 
Cristo morto) é uma das mais notáveis pinturas do pintor
italiano Andrea 
Mantegna.

               

        El CRISTO DE MANTEGNA        

      El cuerpo verde pálido empieza em los pies
Avanzando a proa. La perspectiva
No dio otra opción
Que empujar la cabeza hacia el fondo.
En esta yacencia clínica, la divindad
Espera su autopsia. La superficie es terrosa
en el rostro de la aflicción, cercado
Por los pelos de la sombra y abajo la sangre seca
De los cuatro orificios
Entregada a la gravitación.
Como prensada, la masa total
Se aplasta al planeta
Aplazando la gran  promesa
Por la belleza de lo pesado
Y la torturada arcilla
De la madre inclinada, su lágrima campesina.
Este maniático del ojo realista
Mantuvo a su padre difunto
Sin sepultar por varios días. Quería
Saber más de la muerte que el propio modelo,
Demorar los límites  del cadáver
Y definir el cuerpo místico
Por la verdad terrestre de la forma sensible.
Por el momento, la escena
Pertenece a este mundo. En el sótano clandestino
Se consuma el sacrilegio y afuera
El claro cielo italiano esperando su presa.

TEXTO EM PORTUGUÊS
Tradução de ANTONIO MIRANDA

 

El CRISTO DE MANTEGNA        

      El cuerpo verde pálido empieza em los pies
Avançando à proa.
A perspectiva
Não deixo outra opção
Que empurrar a cabeça até o fundo.
Nesta reclinação clínica, a divindade
Espera sua autopsia.
A superficíe é terrosa
no rosto da aflição, cercado
Pelos pelos da sombra e abaixo o sangue seco
Dos quatro orifícios
Entregue à gravitação.
Como prensada, a massa inteira
Se esmaga no planeta
Adiando a grande  promessa
Pela beleza de seu peso
E a torturada argila
Da mãe inclinada, sua lágrima camponesa.
Este maníaco de olho realista
Manteve o seu pai defunto
Sem sepultar por vários dias. Queria
Saber mais da morte que o próprio modelo,
Demorar os limites do cadáver
E definir o corpo místico
Pela verdade terrestre da forma sensível.
Até este momento, a cena
Pertence a este mundo. No sótão clandestino
Se consuma o sacrilégio e por fora
O claro céu italiano esperando seu espólio.

 

 

" no hay pintura sin tema"
Rothko*

 

       El tema era el gris del mercado
El rojo de la muerte
El negro de la vida
El naranja de la eternidad
Dice su hijo equivocadamente usado el término
"era un romántico que quería comunicar
ideas y sentimientos"
yo que no tengo cuadros ni hijos
rodeado de gente que considera
al pintor de su pueblo
una cumbre del siglo
y nunca ojó hablar de él
también creo como ese hijo
"que la gente nunca lo olvidó"
más aún
después de él
mucha gente supo que en la vida
décadas enteras se convierten
en superficies planas de color
con límites imprecisos
con terribles líneas alambradas
que recuerdan el origen negado
y separan y aíslan.

 

------------------

" não há pintura sem tema"
Rothko

O tema era o cinza do  mercado
O vermelho da morte
O negro da vida
O alaranjado da eternidade
Disse  o seu filho equivocadamente usando o termo
"era um romântico que quería comunicar
idéias e sentimentos"
eu que não tenho quadros nem filhos
rodeado de gente que considera
o pintor de seu povoado
uma cimeira do século
e nunca (ou)viu falar dele
também acredito como esse filho
"que a gente nunca o esqueceu"
mais ainda
depois dele
muita gente soube que na vida
décadas inteiras se convertem
em superfícies planas de cor
com limites imprecisos
com terríveis linhas alambradas
que lembrama a origem negada
e separam e isolam.

*MARK Rothko é um dos mais famosos pintores americanos do período pós-guerra.

VEJA E LEIA outros poetas da ARGENTINA em nosso Portal:

 

http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/argentina/anrgentina.html

 

Página publicada em fevereiro de 2023

 

 

 
 
 
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